sexta-feira, junho 09, 2006

MEDIDAS PARA IMPEDIR O JOGO VIOLENTO


Antes do começo da Copa do Mundo, todos os árbitros passaram por series de testes preparatórios para os jogos. Baterias de exames foram realizados, como, exames de vistas, condicionamento físico e demais atributos foram observados.

Mas nessa Copa do Mundo a FIFA vem dando ênfase maior ao jogo violento. Os árbitros e auxiliares participaram de palestras, recebendo melhores orientações. O que de principal foi falado para os juizes, é para ficarem de olho nas cotoveladas e punir os atletas de maneira correta; com o cartão vermelho. Carrinho pela lateral-dependendo do grau de violência-implica em cartão vermelho. Por trás, mesmo atingindo a bola, é considerado jogo perigoso e a orientação é de punição máxima.

Os cofres das seleções serão desfalcados em caso de cartão vermelho. Para se ter uma idéia, se algum jogador do Brasil for expulso, a CBF terá que desembolsar mais de cinco mil reais por cada cartão vermelho. Na Copa Libertadores, o preço de um cartão vermelho gira em torno de duzentos e vinte reais apenas.

A medida de punição é extremamente correta, pois é mais uma maneira de tentar coibir o jogo violento. Absurdo é pagar uma quantia enorme, que serve apenas para encher mais ainda os cofres da FIFA. Joseph Blatter agradece.

A maior festa do Futebol

No dia 9 de junho, na Alemanha, ira começar a 18ª Copa do Mundo de Futebol (Word Cup). Na verdade, a copa já começou há muito tempo com as eliminatórias disputadas em todos os continentes e a fase que começará na Alemanha seria apenas uma parte final, com apenas 32 seleções.

A primeira Copa do Mundo foi disputada em 1930 no Uruguai, com apenas treze seleções. De lá pra cá foram disputados mais 16 mundiais, sendo nove (contando com 1930) deles vencidos por seleções sul-americanas; Brasil com 5 conquistas, Uruguai e Argentina com duas; e oito por seleções européias; Itália e Alemanha com três títulos cada uma e França e Inglaterra com apenas uma conquista.

As seleções africanas após as conquistas dos jogos olímpicos em 1996 e 2000, respectivamente vencidos por Nigéria e Camarões passaram por reformulações e estão dispostos a brigar pelo titulo. Tudo indica que Costa do Marfim tem um melhor plantel que as demais seleções africanas e pode chegar longe.

Agora é aguardar a bola rolar em 9 de junho, quando 32 seleções, de 5 continentes falarão apenas uma língua: a do futebol. Onde um único país servira de palco para o encontro de diversos povos e culturas. Basta torcer e acreditar.
Obs: Matéria feita para o projeto Mural de Berlim

quinta-feira, junho 08, 2006

FILOSOFIA DO “QUARTETO”


Faltando poucos dias para a estréia do Brasil na Copa, o técnico Carlos Alberto Parreira ainda realiza muitos treinos táticos para conseguir um melhor entrosamento na seleção. O setor mais trabalhado e cobrado; o ofensivo, vem treinando exaustivamente finalizações, criação de jogadas, passe e até mesmo marcação na saída de bola do adversário.

O quarteto definido com Ronaldinho Gaúcho na esquerda, podendo se infiltrar pelo meio, Kaká no lado direito, mas com a mesma liberdade e, Ronaldo e Adriano compondo a linha de ataque é de colocar medo em qualquer seleção. Muito tempo não se via tanta qualidade no ataque da seleção.

Mas o que todos estão vendo em treinamentos e jogos amistosos não vêem enchendo os olhos dos brasileiros. Um excesso de preciosismo por parte de Ronaldinho Gaúcho, tocando a bola sem seriedade, dando dribles quando não precisa, retardando o jogo. Tomara que quando a bola rolar de verdade na Copa, ele volte a jogar o futebol que apresenta no Barcelona, que o fez melhor jogador do mundo por duas vezes consecutivas.

Ronaldo por sua vez, mesmo um pouco acima do peso, é peça fundamental. Com uma presença de área incrível e oportunismo, o craque brasileiro tem total confiança de Parreira. Jogando ao lado de Ronaldo, Adriano ganhará espaço para jogar e com isso os seus potentes chutes de canhota poderão fazer grande sucesso.

O mais jovem dos quatro, Kaká (foto) é o mais elogiado e vem mostrando futebol nos treinos e amistosos. Considerado homem-chave no esquema, ele tem a função de marcar, alimentar o ataque e ainda marcar no meio campo. A elegância e eficiência do seu simples futebol, faz com que Kaká se torne o jogador mais regular, sempre com boas atuações. Kaká está preparado para este grande desafio, já que foi reserva no último mundial