Quem nunca ouviu falar de Pelé, Garrincha, Maradona, jogadores que encheram os olhos do público de alegria com grandes jogadas e gols. Jogadores que sempre serão lembrados por suas habilidades e símbolos de cada nação.
Recentemente na década de 90, surgiram nomes como Romário, o rei da grande área. Zinedine Zidane, a elegância com a qual conduz e trata a bola. Roberto Baggio, que em sua infância na Itália chegaram a pergunta-lo se era brasileiro. Ronaldo, aquele mesmo, o fenômeno, famoso por suas grandes arrancadas e o faro de artilheiro. Mas nenhum desses chegaram realmente a lembrar craques do passado que jogavam com alegria e felicidade, como os já citados Don Diego, Edson Arantes do Nascimento, o próprio Mane, como um tal de Ronaldo Assis Moreira. Um dentuço, cabeludo, que veio lá dos pampas, mas bom de bola.
Quando foi levado a Europa para jogar no Paris Saint-Germain, este dentuço mais tarde conhecido como Ronaldinho Gaúcho, foi submetido a um fortalecimento muscular, pois como era muito franzino na época, não estava nos padrões do forte e pesado futebol europeu. Alguns especialistas temiam acontecer com Ronaldinho o mesmo que acontecera com seu ídolo e compatriota Ronaldo Fenômeno; seguidas lesões musculares com indícios de agravamento, uma vez que o corpo não suportava o peso e o esforço exercido.
Mas felizmente o destino foi outro. Após ser campeão com o Brasil no Mundial de 2002, o ex-jogador do Grêmio se transferiu para o Barcelona. Depois que chegou a Catalunha, Ronaldinho atingiu o ápice da sua carreira, ganhando títulos com seu clube e se tornando o melhor jogador do mundo nos últimos dois anos, segundo da FIFA.
O que faz dele um jogador completo é que ele não apenas brinca e faz coisas incríveis com a bola, e sim porque é objetivo no jogo, participando da maioria das grandes jogadas, dando passes e fazendo gols. Hoje não há no mundo jogador mais temido que o brasileiro. Preces serão feitas para que Ronaldinho continue neste grande momento para ajudar a seleção a trazer o hexa.
